Com início nos Estados Unidos e disseminada em países como Reino Unido, Austrália, México, Alemanha, Suíça e entre outros, a Black Friday é a data de compras mais conhecida em todo o comércio mundial.
Com a finalidade de marcar o início da temporada de compras para o Natal, as vitrines e os sites de compra mais engajados anunciam nesta data suas diversas promoções, que oferecem ao consumidor oportunidades de compras com descontos agressivos.
A campanha é um ótimo momento para beneficiar o varejista, tendo em vista a demanda de pedidos, propiciando a oportunidade de os estoques serem esvaziados e o consumidor que pode aproveitar promoções de até 80%, fazendo antecipadamente as compras de fim de ano.
No ano passado, os consumidores que participaram da Black Friday compraram em 3,9 categorias, como eletrônicos, viagens, beleza, roupas, perfumes e tênis, com crescimento de 15% em relação a 2015.
Em 2017, o volume de buscas por produtos no Google registrou crescimento de 57% em relação ao volume médio das sextas-feiras de novembro de 2017, antes da Black Friday, o que prova que grande parte dos participantes aguardam essa época do ano para realizarem as compras.
Segundo dados da e-Bit, o e-commerce deverá ter alta de 15% na Black Friday deste ano, movimentando cerca de R$ 2,43 bilhões em compras feitas neste canal.
Os reflexos desse crescimento também chegarão nas lojas físicas que estiverem bem preparadas para o evento, por isso é de suma importância realizar promoções coerentes, oferecer uma experiencia única ao shopper e evitar erros comuns que acontecem principalmente nesta época.
“A Black Friday tem tamanho e importância gigantes e abre um período repleto de intenções de compra”, afirma Patricia Muratori, head de vendas para varejo do Google Brasil. “As marcas não devem enxergar a data como um evento, que começa e termina, mas como o início de uma relação mais duradoura com o consumidor.”
Porém, mesmo com todos os pontos positivos e avanços que a campanha tem conquistado com o tempo, confiança nas promoções ainda é o principal motivo para muitas pessoas não participarem da Black Friday.
Em uma pesquisa divulgada pela Google para a Provokers, 37% dos entrevistados alegaram que não comprariam nada por desconfiança nas promoções e os que chegam a comprar, pesquisam muito sobre os preços e produtos, tornando o ato mais consciente.
Com este amadurecimento conjunto do e-consumidor que está menos compulsivo, foram registradas no ano de 2016 pelo Reclame Aqui, um índice inferior de queixas, se comparadas ao ano de 2015, no período da Black Friday.
Em sua maioria, os consumidores alegaram: “propaganda enganosa” (22%), divergência de valores (15%), problemas na finalização da compra (12%), indisponibilidade de produto (7,7%), problemas relacionados à promoção (6,6%) e “maquiagem de preços” (a famosa “metade do dobro”).
Pensando nestes problemas e em conscientizar o consumidor sobre seus direitos, separamos aqui 8 dicas para se atentar na hora de realizar a compra, confira:
- Em compras feitas no estabelecimento comercial, o consumidor tem o direito de troca. O prazo é de 7 dias a partir do recebimento da mercadoria.
- O fornecedor deve cumprir com o prometido no anúncio, por isso, sempre confira o pagamento, o preço deve ser o mesmo.
- Atente-se ao valor do frete, muitas vezes não compensa o valor do desconto da mercadoria.
- Confira a credibilidade da loja, procure no site sua identificação e CNPJ.
- Desconfie de promoções exorbitantes, principalmente de lojas desconhecidas.
- Leia bem as escritas do rodapé, garantia do produto, política de troca e prazo de entrega, esses itens também podem ser falcatrua.
- Guarde todos os comprovantes de compra.
- Por fim, caso encontre algum problema, não hesite em exigir seus direitos. Primeiro procure o SAC da loja e anote o protocolo.